eLearning para ADULTOS

A motivação do adulto no treinamento é um dos aspectos fundamentais para o alcance de resultados didáticos eficazes.
A teoria de Malcom Knowles sobre o treinamento para adultos recita que os adultos precisam ser ativos na decisão que diz respeito ao treinamento delis.

O adulto pode ser um discente voluntário, mas quer ter a sua parte na escolha do treinamento ou ter a possibilidade de compartilhar a escolha que foi feita para ele.
Alem disso, os adultos possuem diferentes níveis de consciência do próprio estilos de aprendizado. Podem ter impressões positivas ou negativas respeito as próprias competências. Pode ser necessário ter que convencê-los respeito ao valor e eficácia de um curso de formação.

A comunicação do treinamento torna-se então um elemento fundamental para a aceitação positiva do aluno adulto.

Sempre segundo Malcom Knowles os adultos aprendem em base a uma especifica e profunda motivação, querem gastar bem o próprio tempo durante a atividade de formação, querem que a atividade de formação ofereça respostas e soluções aos problemas diários de trabalho. Os adultos aprendem com o intuito de melhorar o próprio nível social.
Isso comporta que a atividade de treinamento possa oferecer uma flexibilidade suficiente a permitir que cada aluno possa encontrar as suas motivações no que está aprendendo, e possa expressar as suas exigências para que achem uma solução no treinamento efetuado.
O adulto precisa sentir que aquele treinamento vai ajudá-lo no seu trabalho e no seu crescimento social e profissional.
A flexibilidade do treinamento, ou seja a possibilidade do treinamento de adequar-se ás exigências especificas de cada um, é outro elemento fundamental a ser considerado para uma motivação positiva do aluno adulto.

Outro aspecto importante é que o adulto não é uma “tabula rasa” aonde podemos escrever o que queremos, não é um recipiente “vazio” pronto a ser preenchido de conhecimentos como acontece para um criança, mas possui um histórico profissional a ser considerado. Os adultos, durante as próprias experiências de trabalho e durante as experiências pregressas de desenvolvimento profissional, colecionaram uma grande quantidade de informações que podem ser usadas como recurso de aprendizado. Podem significar um background formativo muito amplo.
A identidade dos adultos é função do resultado positivo ou negativo das próprias experiências de vida.
Quando estamos em frente a um treinamento presencial, a falta de uma correta comunicação sobre a convocação ao treinamento pode ser resolvidas com uma introdução por parte de um diretor da empresa que explica o porque do treinamento, o investimento que a empresa está fazendo, porque foram selecionados exatamente estes participantes e as expectativas da empresa após o treinamento. O mesmo instrutor pode exercer uma função de incentivador ao longo do treinamento e mitigar a falta de comunicação inicial. O instrutor de fato, alem de passar conhecimento, preocupa-se de envolver as pessoas e motivá-las, preocupa-se de considerar a realidade de cada um desfrutando as experiências pessoais dos seus alunos com beneficio da aula.

Por outro lado, quando lidamos com eLearning, corremos o risco muito grande de ter o aluno sozinho na frente de um computador, sem ninguém que possa exercer a função de mediador e incentivador ao seu lado.

A falta desta função tem determinado o fracasso de muitos projetos de eLearning corporativos.

Muitos sistema de ensino a distância até hoje se basearam no uso exclusivo de Computer Based Training, lições vídeo e mais recentemente Web Based Training. Todas estas são formas de aprendizado individual. Em cada um delas o aluno é sozinho na frente de um equipamento tecnológico e recebe treinamento. Segundo David e Roger Johnson (cooperation and use of technology – Un. of Minnesota) estas formas exclusivas de aprendizado individual, abaixam a motivação e acrescem tédio, frustração e ansiedade.

Parece então que quando falamos de desenvolvimento profissional, a presença de uma comunicação entre aluno e tutor e entre aluno e aluno seja imprescindível também no ensino a distancia. O desafio é fazer isso acontecer sem quebrar as regras de economia e de praticidade que estão na base de cada sistema eLearning.

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